Papéis Legislativos, abril de 2017.
por Fabiano Santos, Carolina de Paula, Júlio Canello e Leonardo Martins Barbosa
O governo de Michel Temer (PMDB) tem por principal objetivo no início de 2017 dar continuidade à sua agenda de reformas. Com baixíssima popularidade e com seus principais articuladores envolvidos no noticiário policial, entretanto, surge a dúvida sobre a real capacidade de o Planalto conduzir a agenda de reformas polêmicas que foram escolhidas como caminho para o enfrentamento da crise que há três anos corrói a atividade econômica do país. De fato, esses três ingredientes – baixa popularidade, o andamento da investigação Lava-Jato e a crise econômica – são considerados por muitos as três principais causas da perda de governabilidade de Dilma Rousseff (PT) em seu segundo mandato, e a consequentemente perda de seu mandato. É natural, portanto, que surjam dúvidas a respeito do horizonte político do atual governo. (…)